Participando do Congresso pela primeira vez, o Banco do Nordeste possui programas, premiações e até mesmo modalidade de microcrédito exclusivamente para mulheres. Com a operacionalização do PRONAF e da administração do FNE, a instituição movimenta o desenvolvimento da região Nordeste junto às produtoras rurais e acredita que o CNMA é uma grande oportunidade para alcançar novos patamares neste cenário.

“É a primeira vez que patrocinamos o evento, e fizemos isso por entender que essa presença é muito importante, além do suporte oferecido às empreendedoras que participam, em busca de conhecimento, contatos e novos negócios. Diante disso, o Banco tem que estar próximo dessas mulheres”, compartilha a superintendente da instituição, Eliane Brasil.

Desde 2005 o Banco do Nordeste atua com o programa Agroamigo, que se utiliza do PRONAF Mulher para atender o interesse da agricultora integrante de unidade familiar, abrangendo a implantação, ampliação e modernização da infraestrutura de produção e serviços agropecuários e não agropecuários no estabelecimento.

Promovendo o tradicional e esperado Prêmio Mulheres do Agro e com o compromisso global de ter 50% de mulheres em todos os cargos de liderança até 2030, a Bayer foi um dos destaques durante o Congresso.

“Gostaria de ressaltar a importância de estarmos juntas para valorizar e reconhecer as vozes femininas do agro, a contribuição da mulher no desenvolvimento do setor. E são eventos como esse que fazem isso acontecer”, diz a diretora de Comunicação da divisão de agricultura da Bayer no Brasil, Daniela Barros.

“A equidade de gênero é um grande valor para nós, está em nosso DNA. Então, faz muito sentido participarmos do CNMA, apoiando as mulheres do agro que tanto contribuem para o desenvolvimento do setor”, complementa.

A Cargill é reconhecida como uma empresa diversa pelo Guia Exame de Diversidade e se destaca com os investimentos para inclusão de mulheres em tecnologia. Diante disso, a diretora de RH Brasil, Simone Beyer, conta que a participação no CNMA “é uma forma de disseminar o conhecimento, de planejar o futuro e realmente poder contribuir para uma mudança importante na sociedade”.

Ainda segundo ela, investir em eventos relacionados a gênero ou outros assuntos de diversidade “é fundamental para o desenvolvimento desses grupos e para que as empresas possam exercer seu papel de contribuição social, mudando a realidade do Brasil e do agronegócio”.

A Cargill já investiu cerca de R$510 mil na América Latina em parceria com a ONG Laboratória para incentivar o aumento de mulheres no setor de tecnologia e tem como uma de suas iniciativas a rede Mulheres Operando no Brasil (MOB).

Signatária do Pacto Global da ONU, a Sumitomo Chemical marcou presença em mais uma edição do CNMA. Com um estande movimentado e repleto de interações para as congressistas, a empresa reforçou seu compromisso com a equidade de gênero e sua atuação no agro.

“Apoiar eventos como este e mostrar a força da mulher do agro é superimportante. E é uma crença, pois a gente realmente acredita na força feminina no campo como um tema de direitos humanos e de negócios”, diz a diretora de RH para a América Latina, Andrea Oliveira.

Um dos destaques foi a venda de ecobags, produzidas por mulheres do Projeto Aroeiras, com restos de tecidos que seriam descartados. O Projeto faz parte da rede Enactus, ONG sem fins lucrativos formada por estudantes de universidades que transformam seus projetos em negócio social.