10ª EDIÇÃO

IMPRENSA

COP30 será vitrine das ações sustentáveis do Brasil, dizem especialistas 

Painel de encerramento do CNMA destacou o papel do país em iniciativas de descarbonização e inovação climática 

No ano em que o Brasil sedia a COP30, encontro global de líderes mundiais, o CNMA dedicou um painel para debater a principal mensagem que o país deve passar nesse encontro. A mesa-redonda “Posicionamento mulheres que mudam o mundo para melhor – CNMA 2025-2035 – Mensagem COP30” fechou o último dia da programação e foi moderada pelo sócio-diretor da Biomarketing, José Luiz Tejon. 

Na oportunidade, Tejon destacou que a COP30 será uma vitrine para o Brasil e um espaço de diálogo da sociedade sobre o clima e o desenvolvimento. 

“Quando achamos que a COP30 termina agora, na verdade ela está apenas começando. Nesta oportunidade, temos que priorizar as discussões que serão abordadas durante 2026. Criamos uma coalização com mais de 40 instituições do agro, empresas, universidades, instituição de pesquisa, para discutirmos como o setor pode contribuir para a descarbonização”, destacou a diretora de ESG, Comunicação e Compliance da Amaggi, Juliana de Lavor Lopes. 

Na sequência, a jornalista Karla Spotorno, da Agência Estado, destacou o sentimento positivo da sociedade em relação à COP30 e a importância de sediá-la no Brasil. Para ela, realizar o evento em Belém é simbólico e pedagógico, pois coloca o país no centro das soluções baseadas na natureza. “A conferência será uma oportunidade para o Brasil mostrar ao mundo sua liderança em sustentabilidade e inovação climática”, evidenciou. 

O secretário da COP30 dos Estados Amazônicos, Marcello Brito, explicou que a agenda brasileira será organizada em seis eixos, entre eles energia, indústria e transporte; florestas, oceanos e água; sistemas alimentares; cidades, dimensão social da transição; e financiamento em tecnologia. “A partir deles, surgiram 30 planos de ação que serão apresentados durante o evento”, compartilhou.  

Encerrando o debate, o chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, Paula Packer, defendeu uma comunicação mais clara sobre as ações do agro na descarbonização. De acordo com ela, programas como o Plano ABC e o RenovaBio são ações importantes do país e devem ser evidenciadas durante o encontro. 

“O RenovaBio e o Plano ABC já têm para os próximos dez anos uma possibilidade enorme de contribuir com a descarbonização. São dados que precisamos levar para a mesa de discussão”, concluiu Paula.  

Assessoria de Imprensa

Juliana Bonassa

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