Congresso vai reunir mulheres de todo o país para discutir elos de toda a cadeia produtiva do agro
Mais capacitadas para ocupar papéis de liderança, mais ativas no processo produtivo do agro, mais dispostas a vencer dificuldades e preconceitos no setor. Essas são as mulheres que fazem parte do agronegócio e da pecuária brasileira no século XXI. É verdade que ainda há obstáculos a vencer, mas o aumento da participação feminina no campo na última década é expressivo e mostra que elas têm coragem e força para gerir propriedades e desenvolver o agro no país.
A participação da mulher no campo e as expectativas para o 7º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio foi tema de um Papo de Agro, que contou com a participação de Chris Morais, embaixadora do Congresso, e Carolina Gama, Show Manager do evento.
O Congresso
A ideia de unir mulheres do campo em um único e grande evento surgiu em 2016 com um grupo de empresários do setor, que visitaram eventos parecidos nos Estados Unidos e decidiram trazer o mesmo modelo para o Brasil. Naquele ano, o evento contou com 600 congressistas. Hoje, o Congresso recebe mulheres do país inteiro e, na edição de 2022, espera receber mais de 2500 participantes.
Neste ano, o evento traz o tema “Coordenação das cadeias produtivas no agronegócio, a década decisiva!”, que vai discutir os desafios e avanços da integração dessas mulheres em vários cargos e ocupações essenciais para o desenvolvimento do setor como um todo, como o manejo de biomas, a mecanização no campo, a gestão de produtoras e produtores rurais nas fazendas, a logística e o produto final que chega aos consumidores. 5 embaixadoras vão representar cada região do Brasil. Chris Morais é uma delas e representa a região Sudeste.
“Desde que surgiu, o Congresso vem nos surpreendendo a cada ano, é uma forma de unir as mulheres em todo o país e os resultados são sempre positivos. É um evento que já está muito consolidado e é bem quisto por todos e todas”, ressalta Carolina Gama.
Elas estão em todas
Para as duas convidadas, é nítido ver o quanto o papel da mulher no agronegócio evoluiu com o passar dos anos. Hoje, além de ocuparem cargos de liderança em empresas ou fazendas, elas estão presentes em todas as atividades do agro, do início ao fim da cadeia produtiva.”A participação da mulher no agro vem de dois pilares: da sucessão familiar e dos surgimento de novos mercados. O setor do agronegócio cresceu muito no país e foi criando novas oportunidades, e as mulheres aproveitaram isso. Elas estão presentes hoje em várias etapas do processo produtivo. Tem médicas veterinárias, engenheiras ambientais, gestoras…Todas elas fazem parte do agro” , destaca Chris Morais.
Desafios
As mulheres do campo estão cada vez mais em busca de conhecimento, informações de mercado e novas estratégias para gerenciar os seus próprios negócios. São muitas as conquistas e cada vez maior é o reconhecimento da participação feminina nesse setor, mas ainda existem desafios. “Para mim, não foi fácil e sei na pele o que é enfrentar o preconceito. Mas eu não desisti. E quando cheguei ao Congresso e vi todas aquelas mulheres com a mesma força de vontade que eu, foi emocionante demais. Eu vi a força dessas mulheres”, lembra Carolina.
“É importante estudar e se capacitar, sempre fazendo o que você gosta. É trabalhar para que os produtos do agronegócio brasileiro sejam de qualidade, sempre com sustentabilidade e pra que nós possamos avançar juntos”, aponta Chris.
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Fonte: Agrobid
