Comunicação é peça fundamental para fortalecer o agro e dialogar com a sociedade

05/06/2023

Comunicação é peça fundamental para fortalecer o agro e dialogar com a sociedade

A comunicação entre o agronegócio e a sociedade é um desafio enfrentado há décadas pelo setor, mas, nos últimos anos tem se mostrado cada vez mais consolidada e diversificada.

Hoje em dia, quando ligamos a televisão, por exemplo, já encontramos com facilidade reportagens, canais e programas especializados em agro. Trazendo formatos dinâmicos e de fácil compreensão, esses meios têm construído um processo de desmistificação e o debate de conceitos-chave para o entendimento do que realmente é o setor.

Um exemplo muito bacana dessa movimentação é o ‘Belezas da Terra’, quadro exibido no programa ‘É de Casa’, na TV Globo. Voltado, principalmente, para o público fora da porteira, apresenta histórias inspiradoras dessas pessoas que movimentam e alimentam o País todos os dias, por meio de reportagens que trazem um pouco da parte técnica, mas com foco na emoção e na valorização do fator humano no campo.

“Eu acho que, mais do que mostrarmos a potência da performance no agro, temos que nos preocupar em mostrar também as práticas de sustentabilidade e bem-estar social e animal que estão sendo aplicadas, afinal, estamos falando da terra, do nosso planeta e para onde queremos ir. Não basta ser um produtor rural de sucesso, queremos contar o legado que deixará para o planeta”, comenta a apresentadora do ‘Belezas da Terra’, Juliana Sana – que também foi moderadora do CNMA em 2022.

O quadro nasceu durante a pandemia de Covid-19 e, por ser uma época em que havia desabastecimento em alguns países, o objetivo era justamente apresentar esse longo processo da cadeia produtiva, desde a plantação do trigo, passando pelas intempéries, colheita, industrialização, até, finalmente, o pão quentinho que chega na mesa dos brasileiros. “Eu mostro esses processos através de uma linguagem coloquial, contando histórias inspiradoras e emocionantes do campo, e acho que é isso que o público geral gosta”, conta.

“Hoje, minha missão é mostrar para as pessoas da cidade o valor do homem e da mulher do campo, sejam eles produtores de couve orgânica que reflorestam a mata atlântica ou grandes exportadores de soja. O importante é que além da performance, todos tenham uma história inspiradora e se preocupem com práticas de ESG”, conclui a jornalista.

Outro exemplo, agora um pouco mais voltado para o público dentro da porteira – mas não deixando de atingir o ‘público geral’ -, é o Canal Rural. Com uma programação totalmente voltada ao agronegócio, o veículo – assim como os demais especializados – tem buscado levar conhecimento e transparência ao público, mostrando como acontecem os processos de produção.

“A comunicação é importante para mostrar que o agro está em tudo e todos os lugares. Com tudo o que aconteceu nos últimos anos, com o setor se mostrando cada vez mais pujante, nós ganhamos essa noção maior de presença”, diz Pryscilla Paiva, jornalista, apresentadora no canal e mestre de cerimônia do Congresso desde 2020.


Como estratégia nessa comunicação, Pryscilla também concorda e destaca sobre a necessidade de mostrar não somente a força do setor, mas, principalmente, que ele pode ser –e já vem sendo- mais sustentável. “Todos já sabem que o setor é gigante, que o país tem o potencial de ser um ‘braço forte’ na garantia de segurança alimentar para o mundo. Agora, o que precisa ficar claro é que fazemos tudo isso sem deixar de nos preocupar com uma produção sustentável.”

No Canal Rural, por exemplo, existe o Planeta Campo, um programa jornalístico com foco em ações de sustentabilidade e indicadores ESG. Com reportagens, notícias, entrevistas e debates, leva informações para apoiar o produtor rural a plantar e criar com olhar para o futuro.

As empresas também têm um papel fundamental
Com as transformações de mercado e lidando com uma mudança de público – que agora tem se preocupado mais com o que consome e cobrado posicionamentos e ações -, as grandes empresas do agro se encontram em um caminho sem volta: maior transparência e compromisso com práticas sustentáveis.

“Percebo, que, aos poucos, as pequenas empresas também vêm acompanhando esse cenário. Produtores de café, de mel, até de cachaça, por exemplo, têm se mostrado mais, apresentando com mais detalhes seus processos produtivos”, ressalta Pryscilla.

E é observando atentamente a tudo isso que ocorre o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, onde, por meio da força das mulheres, a comunicação é difundida.

“O Congresso é um compartilhamento de potências femininas. A gente se torna uma ‘colmeia’ de mulheres, que vão disseminar informações, e através desse compartilhamento de histórias você acaba empoderando pessoas que pensavam nem ter tanta força assim. Por isso, se consolida, em mais um ano, como peça fundamental na comunicação do agro, justamente por promover esse compartilhamento de potências”, finaliza Pryscilla.

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