A terceira mesa-redonda da 8ª edição do CNMA trouxe três mulheres com histórias de vida em comum: tiveram coragem de mudar de carreira; “equilibrando os pratos” entre a vida pessoal e a profissional, em cargos de liderança. O tema foi moderado pela sócia-diretora da Biomarketing, Camila Macedo Soares.
Com histórico como produtora rural no noroeste mineiro, Ana Valentini foi secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e aprendeu, nesta mudança, que a formação de um líder parte do princípio em “ter simpatia com os problemas alheios”.
Erica Barbagalo, VP RH Bayer Brasil e Crop Science Latam, concorda com o posicionamento de Ana e completa que liderar não é posição. “Ser líder é aprender a vida inteira e desaprender sempre também com empatia e resiliência. É estar aberto ao novo, sem preconceito”.
Assim como Ana, Erica também não teve medo de arriscar na mudança de cargos. Formada em Direito, durante três décadas, exerceu funções nos departamentos jurídicos de várias empresas e, há dois meses, fez a transição de carreira para o RH, atraída pelas áreas de diversidade e inclusão, além da possibilidade de pensar no propósito da empresa.
Aliás, propósito foi a palavra mais proferida pela Head do E-Agro do Bradesco, Nadege Saad, durante o painel. Publicitária e economista, a executiva decidiu migrar para o Agro há 15 anos. “Nesta mudança de carreira, o Agro me trouxe uma visão de propósito que antes eu não tinha. E, ainda, migrar para uma instituição bancária foi um desafio também, mas o que temos que ter em mente é o alinhamento das nossas escolhas com o nosso propósito”, comentou.