Confira a estreia do quadro “A Protagonista” no Giro do Boi destacando as mulheres no agro
Na última semana, estreou no programa Giro do Boi o quadro semanal “A Protagonista”, voltado a dar voz e visibilidade às mulheres que lideram fazendas no Brasil. As mulheres já respondem por 20% das fazendas brasileiras, o que equivale a 9% das propriedades rurais, somando 30 milhões de hectares geridos por lideranças femininas. Assista ao vídeo abaixo e confira esta entrevista.
Este quadro trará histórias de superação, quebra de paradigmas e preconceitos, além de mostrar como elas podem se profissionalizar ainda mais no setor.
Programa Sebrae Delas
No primeiro episódio, a jornalista Jaqueline Silva conversa com Ana Flávia Silva, co-gestora do programa Sebrae Delas.
Este programa, criado pelo Sebrae Nacional em 2019, busca desenvolver ações para incentivar, apoiar e fortalecer a cultura empreendedora entre as mulheres de todos os segmentos, inclusive do agro. O Sebrae Delas é baseado em três pilares fundamentais:
- Eu (competências socioemocionais): Foca em desenvolver habilidades como inteligência emocional e autoconfiança.
- Meu (negócio): Envolve a gestão empresarial, algo vital para qualquer empreendimento, independentemente do gênero.
- Nós (rede de contatos): Ensina a importância do networking, promovendo relacionamentos que resultam em benefícios comerciais e parcerias.
Cursos e parcerias específicas para o agro
Ana Flávia Silva destacou que o Sebrae Delas oferece cursos específicos voltados para as mulheres do agro, em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
Essas parcerias incluem o programa “Semeadoras do Agro”, onde gestoras estaduais do Sebrae participam de ações para levar conhecimento e formação às mulheres do campo.
Desafios e superações no empreendedorismo feminino no agro
O principal desafio enfrentado pelas mulheres no agro é o machismo estrutural, segundo Ana Flávia Silva.
Existe a necessidade de romper barreiras culturais e educacionais. Muitas mulheres não concluíram seus estudos formais e não se veem como empresárias, mesmo já empreendendo.