10ª EDIÇÃO

IMPRENSA

Melhoramento genético e biotecnologia impulsionam nova era produtiva no campo

Mesa-redonda “Da semente à pós-colheita: a revolução disruptiva dos insumos do setor vegetal” debateu os principais avanços tecnológicos que estão elevando a régua da sustentabilidade e produtividade nas produções 

A ciência, a inovação e a tecnologia estão transformando a base produtiva do campo. Esse foi o tema da mesa-redonda “Da semente à pós-colheita: a revolução disruptiva dos insumos do setor vegetal”, realizada no dia 23 de outubro. Na oportunidade, lideranças do agro se reuniram para discutir os principais avanços do setor. 

A moderação foi conduzida pela diretora de Bioinsumos da CropLife Brasil, Amália Borsari, que destacou que o futuro da alimentação está conectado com o campo, clima e sociedade. Segundo ela, a revolução tecnológica impulsionada pela biologia molecular, pela integração entre química e biologia e pelo uso de inteligência artificial está tornando a agricultura mais previsível, eficiente e sustentável. 

Acompanhando essas transformações, as empresas do setor estão criando soluções importantes para amparar as produções. Para falar sobre esse recorte, a sócia Fundadora e Conselheira Administrativa da Sementes Oilema, Carminha Missio, trouxe a perspectiva de quem trabalha diretamente com o desenvolvimento e a multiplicação de sementes.  

Em seu discurso, ela destacou a “humanização da semente”, que nasce do conhecimento sobre o solo, o clima e as necessidades de cada produtor. “Isso é feito a várias mãos, e o papel das mulheres engenheiras agrônomas na difusão de tecnologias é essencial para adaptar as soluções ao manejo e à realidade de cada propriedade”, destacou. 

Representando o setor de originação, a diretora Regional da Cargill, Josi Andrade, realçou o compromisso da empresa — com 160 anos de atuação global — em alimentar o mundo de forma segura e sustentável. De acordo com ela, os investimentos contínuos no Brasil demonstram a importância estratégica do país no agronegócio mundial. “A qualidade do manejo do solo é determinante para a produção de alimentos seguros e o apoio técnico ao produtor é fundamental para ampliar rentabilidade e sustentabilidade”, frisou. 

Na visão da vice-presidente de Melhoramento Genético para a América Latina na Bayer Crop Science, Léa Vargas Mayor, o campo vive uma nova era de produtividade impulsionada pelo melhoramento genético e pela biotecnologia. Ela lembrou que, nas últimas décadas, o Brasil praticamente dobrou sua produtividade agrícola, e que o uso de ferramentas como o melhoramento de precisão permite reduzir o ciclo de desenvolvimento de novas variedades de 15 para até cinco anos. “Essa agilidade torna possível responder com rapidez às novas demandas climáticas e de mercado”, salientou. 

Encerrando o painel, o diretor Executivo da ANDA, Ricardo Tortorella, evidenciou o papel dos fertilizantes e adubos como base da nutrição das plantas e da competitividade do agro brasileiro. Ele lembrou que o país é um dos poucos do mundo com potencial para produzir até três safras por ano e que a integração entre lavoura, pecuária e floresta já é um exemplo de sucesso. Para Tortorella, a chegada dos bioinsumos e o avanço da agricultura regenerativa representam a próxima grande revolução, capaz de fortalecer ainda mais o papel do Brasil como celeiro do mundo e líder em energia renovável e sustentabilidade. 

Assessoria de Imprensa

Juliana Bonassa

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