9ª EDIÇÃO

IMPRENSA

O Brasil e a missão de alimentar o mundo foi tema de debate no segundo dia de CNMA

Personalidades do setor fortaleceram o papel do agro brasileiro na garantia da segurança alimentar

A mesa-redonda “Dobrar o agro de tamanho: missão brasileira para o mundo” reuniu alguns dos nomes de maior destaque do atual agronegócio brasileiro, moderada pela socióloga e pecuarista, Teresa Vendramini, que liderou um time formado pelo presidente da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) e Lide Agronegócio, Francisco Matturro; o assessor de Programas Estratégicos do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), José Carlos Polidoro; a produtora da área de reflorestamento, Nina Ploger; e o diretor de Agronegócio do banco Bradesco, Roberto França.

Polidoro destacou a liderança do Brasil na produção agrícola e o seu potencial para dobrar a produção interna nas próximas décadas, com base em políticas públicas e avanços na ciência agropecuária. Ele enfatizou que, embora o País já seja um grande exportador, ainda enfrenta desafios como a pobreza e a fome, que precisam ser abordados. Polidoro argumentou que a responsabilidade pela segurança alimentar global recai sobre o Hemisfério Sul, particularmente o cinturão tropical, onde há terra disponível para cultivo e mão de obra. Ele defendeu uma mudança de mentalidade no Brasil, incentivando parcerias com outros países da região sul-americana e da África, como Colômbia e Angola, para garantir um futuro sustentável para a agricultura e a agropecuária.

Roberto França reforçou o compromisso do mercado financeiro em apoiar o crescimento do agronegócio brasileiro, enfatizando que há recursos disponíveis para financiar a expansão do setor. Ele mencionou que, atualmente, há mais de um trilhão de reais em financiamentos voltados para atividades agropecuárias, com os bancos privados, públicos e cooperativas desempenhando um papel indispensável. No entanto, França ressaltou que, além de recursos, os bancos estão focados em financiar produtores que estejam em conformidade com as exigências socioambientais e trabalhistas, apontando que essa é uma responsabilidade compartilhada com o Banco Central e outras autoridades reguladoras.

Nina Ploger defendeu a importância do agronegócio brasileiro no cenário global, enfatizando a necessidade de seguir as leis ambientais e adotar práticas sustentáveis, como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Ela mencionou que o Brasil, com sua experiência em clima tropical, tem muito a ensinar ao mundo e deve continuar sendo um líder produtivo e competitivo.

Ainda sobre ILPF, Francisco Maturro classificou a prática como uma das maiores evoluções do agronegócio brasileiro. Ele explicou que a ILPF permite a produção de até cinco safras no mesmo hectare, o que é um avanço significativo em termos de sustentabilidade e eficiência. Além disso, Matturo destacou a relevância das parcerias público-privadas para o sucesso do setor, mencionando empresas como Embrapa, Syngenta, Bradesco e Minerva Foods, que se uniram para impulsionar a pesquisa e a tecnologia no campo.

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Juliana Bonassa

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